30 julho, 2008

Sumir e talvez sonhar...

Um "velho homem" seguia pelos trilhos e com ele uma velha mochila verde escura. De fato lá ele levava todas suas saudades e as lembraças do último lugar por onde ele passará. Anda com o olhar fixo no horizonte onde via a junção dos dois trilhos da linha do trem, com se os dois trilhos paralelos se juntassem em um só... Movido pelo ar de mudança ou rompimento com seu passado aquele "homem velho" que andava sobre os trilhos, e que viveu em um mundo onde tudo em algum momento fazia sentido. A cada dez metros ele voltava a cabeça para traz, não sei bem porque, talvez esperasse que um grande amor viesse á sua procura, ou estava fungindo de algo que fizera ou simplesmente esperando o proximo trem passar. Mais de certo é que cada vez que se afastava deste mundo "o velho" perdia sua memória, o que só restava eram a lembraça dentro da velha mochila verde escura.

16 julho, 2008

14 julho, 2008

O conflito de um homem nem sempre é uma mulher e sim um pai...

UM PAI...
Que muitas vezes é ausente em tudo... que nunca pergunta sobre a vida de seu filho.
Cada dia vejo que nem sempre as mulheres são às grandes questões para os homens...
Mais sim seus pais... (mãe ou pai).
Cada vez mais descubro que a grande questões de nossa geração é, o confronto!
Confronto aberto, com armas mais letais que um tiro ou que a própria bomba de hiroshima....
Esta que é o grande abondono de seus laços de sangue...
Eu acho que muitos jovens poderiam ser salvos com um simples abraço fraternal.
O que vejo é uma guerra declarada entre pais e filhos...
Talvez pelo o grande avanço tecnológico, mais eu acho que é pela forma de pensar...
Não os culpos por isso, mais sim fico triste, pois esperava que eles entende-se...
Que são outros tempos, e outra época e que tudo tem seu fluxo como um rio que nunca retrocede...
Bem acho que todos perceberam que hoje descultir feio com meu pai,
Mais fazer o quê? Eu faço parte dessa guerra e tive que escolher meu lado....
Se perderei essa guerra, já é outra história!

04 julho, 2008

Dona Joaninha pede socorro!!!



Nas várzeas do rio, caem algumas lágrimas de uma folha que chora os orvalhos da primavera.

Uma joaninha vê toda cena, ela lembra de um tempo onde todas as coisas tinham sentido, mais ela não vê mais sentido naquela cena, pois o rio estava seco e não fazia mais sentido todo aquele esforço de tal folha, nem na resistência de tal estação, pois não era tempo de primavera e sim de inverno.

Lembrou que outro dia o velho que morava na casinha à beira do lago, tentava colher suas verduras, mais não conseguia selecionar o que era aproveitável, o que era alimento de porcos. Até que no verão ele partiu para a cidade.

Noutro ano ela via também um caminhão que passava anunciando a campanha eleitoral de senhor “Esperança”., Ouvia que ele prometia o desenvolvimento sustentável de toda a região, mais hoje o velho não colhe suas verduras, o rio não tem mais água no seu leito e nem mesmo inverno.

O que resta é uma fazenda com bois e uma velha casa abandonada e a velha lágrima de esperança da folha!


01 julho, 2008

Devagar

Ando devagar porque já tive pressa
Levo esse sorriso porque já chorei demais
Hoje me sinto mais forte, mais feliz quem sabe
Só levo a certeza de que muito pouco eu sei
Eu nada sei

Penso que cumprir a vida seja simplesmente
Compreender a marcha e ir tocando em frente
Como um velho boiadeiro levando a boiada
Eu vou tocando os dias pela longa estrada eu vou
Estrada eu sou

Todo mundo ama um dia todo mundo chora,
Um dia a gente chega, e no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

Ando devagar porque já tive pressa
Levo esse sorriso porque já chorei demais
Cada um de nós compõe a sua história,
Cada ser em si carrega o dom de ser capaz
E ser feliz

Um lugar...