10 janeiro, 2022

vento ...

 As vezes sonho...

Porém quase não durmo...

Entre um sonho e uma alucinação...

Vou se reinventando...

Porém o corpo vai morrendo...

e o que sobra é só o pensamento.

03 junho, 2021

Um ano...

Um ano passou da minha ultima postagem, senhorita Lockyard... muita coisa aconteceu neste periodo de muita confusão e alucinação. Porém os sonhos nunca morrem, tenho cada vez mais o desejo de mar, mas as amarras são muito fortes e o medo também... o desconhecido é fonte de uma serie de temores, aliado ao fato de meu momento seja mais obscuro que eu mesmo não me reconhecia, tendo a ter cautela com tudo que digo e faça.  A vida com o passar dos anos é mais dolorosa e parece que as amarras só duplicam... Mas uma coisa que aprendi nestes tempos é que o desejo é estimulante... e dá um sopro de vida. E talvés esta ai uma fonte de estímulos para seguir e criar novos sonhos.

Tenho saudades de ti Senhorita Lockyard! Porém está na hora de para de cultivar este sentimento e guarda-lo no coração.

03 junho, 2020

do rio... ao mar ...

Hoje é dia 03 de junho de 2020

Oi Senhorita Lockyart

Outro dia vi na televisão um programa sobre a amazõnia, o programa fala sobre os povos ribeirinhos, a sua forma de vida pautada pelo o rio, rio este a unica forma de se comunicar com o mundo exterior. Hoje em dia estamos um pouco como eles ... isolados e a tecnologia é a unica forma de se comunicar com o mundo exterior. É uma vida simples com objetivo de sobreviver, ao virus... porém para eles, os ribeirinhos, a sobrivência dar se por sobrevivência de sua história, sua indentidade com o local de origem. Neste sentido, penso que o desejto de todo jovem, ou todo aventurerio é ver e conhecer este mundão que vivemos. Apesar de nossa espécie ser considerada um ser explorador, as raízes e os vinculos são tão fortes que de um modo ou de outro temos que sair da caverna para saber o que nos faz voltar. Somente após sair que esta volta realmente será verdadeira. Neste sentido,, olho para aqueles que nunca saíram, nunca olharam para o outro desconhecido e que reverberam o seu próprio umbigo. É um reflexo de não experenciar a vida do outro, a cor do outro, a cultura do outro e suas dificultdades. De uma certa forma, isto cria um visão polarizada do que é realidade, ou melhor, quais são as realidades que queremos como verdadeiras. Sei que estou em falta em lhe compartilhar meus pensamentos mais intímos, mas que nestes ultimos meses está complicado até para pensar, pois a sobrevivência hoje, no meu caso estar em somente respirar.... e respirar... talvez seja egoísmo de minha parte. Mas hoje cheguei a está conclusão. Como a trajetória do rio a caminho da foz, somente fluir e desviar dos objetos que se apresentam pelo caminho, pensando em somente chegar ao Mar. Porém sei que é preciso criar ondas, ondas estas de mudanças... 

Saudades,
Te amo...

14 janeiro, 2020

... sua voz

Toda vez que ouço sua voz... 
me sinto parte de algo...
a sensação de um sentimento de carinho...
amor que não termina pela distância...
as vezes penso ...
que um dia teremos um momento...
para ser ouvidos e escutados...
sobre as diferenças e sonhos que fermentamos...

Saudade de sua voz...
Te amo Senhorita Lockyart, 

01 outubro, 2019

Carta 01

Senhorita Lockyart, 

Hoje é dia 30 de setembro de 2019...

Gostaria de compartilhar algo ..outro dia estava pensando em você, mas precisamente daquela ultima vez que você esteve por aqui ... e o que lembrou foi seu olhar, aquela vontade de ser feliz, e viver um novo romance e ter domínio sobre si próprio E hoje andando pela rua vi um casal de moradores de rua que apesar de toda a dificuldade, morar na rua, estar vulnerável, ser todo dia discriminados, eles estavam  lá sentado no meio fio da calçada simplesmente olhando para sua amada companheira. 

Sabe Livy ... é tão difícil encontrar um olhar igual ao daqueles moradores. Tem muita gente que foca em ter e para ser... mas aquele morador de rua era, mesmo que não tivesse posse, um lar, uma posição social. Sentia a vida e a felicidade no olhar para outro, olhar de cumplicidade e empatia. Nesse sentido, penso muito em tudo que estou tentando construir, todas as lutas que estou travando, mesmo que sem reconhecimento, sem motivação ..

Hoje eu aprendi algo e gostaria de compartilhar contigo... hoje quando olhei para aquele casal, vivendo, respirando, e curtindo o momento, aprendi que não dá para correr atrás de tudo que desejas... as vezes precisamos parar para observar... o outro, a paisagem, a nuvem, os sons, a vida... temos relaxar e não se cobrar tanto...  e deixar algumas coisas que desejamos de lado, para criarmos novos desejos, novas histórias, novos começos.... e esquecer o que ontem era prioridade ... acho que por mais que tenhamos um elefante sobre nós, temos que aproveitar mesmo que doa, mesmo que a vida nos tire algo. Hoje foi um dia de crescimento e cada dia estou grato por mais um dia de aprendizado, mesmo que solitário.

De seu amigo…

22 abril, 2019

Road

Qual é a distância entre a Lua e a Terra? 

Tal resposta pode ser simples se for usar a pesquisa do Google. Mas prefiro questionar se a distância que a primeiro momento vemos, com um simples olhar para o céu possa nos fazer refletir. Aquela viagem para o interior, numa estrada escura, com o horizonte à vista. Lá está ela gigantesca no horizonte, tão grande que sua luz ilumina o interior do veículo do qual se desloca pelo globo. Basta imaginar um parábula entre o horizonte o zenit e o horizonte atrás do veículo, veja o seu tamanho...  e se, você se sentir pequeno com a imensidão da metade da distância que ela irá percorrer, saiba que não importa a distância, mas sim o quanto você é um graonzinho de areia tentando se encontrar..... então pense e seguir, pois a vida é cheia de chegadas e partidas... e não devemos nunca parar...

22 fevereiro, 2013

Indiferença

Tudo acontece de duas formas... 
A primeira tu olhas para o que desejas, 
A segunda tu não lembra o que desejavas...
E o olhar que olha você muda, se transforma. 
E vira ternura, ou desprezo.

Sonhos

Foi um sonho, um daqueles que sempre marcam.Sobre os dias quentes e ensolarados de outono, e suas luzes, sempre sorrindo com os pequenos gestos. Gestos que deixará flutuando no ar... Podia se dizer que naquele momento que a felicidade se exibia na sua total plenitude. Corrigindo os curso do sonho, como um marinheiro golpeando o mar com seu leme, sentindo a força contrária da correnteza. foi transferindo o seu sonhar. Como o dia que vira noite, ou a volta que a terra dar em torno do sol ou com o piscar de olhos para um feixe de luz importuno, aquelas milhares de sensações foram esvaziando. Mas o que deixará em evidência era sua incapacidade de sonhar com a felicidade, não pela a falta de prática, mas sim pelo o fato de estar enraizado o prazer da infelicidade. E isso foi mais um sonho.

doismiledoze



Ventos...

O que dizer desses tempos confusos? Nada há o que dizer, somente o que se sentes, o que se vive. Tudo começa com um passo, deixar nos permitir, e nos deixamos permitir em tempos confusos é um grande passo, um ano que começará, mas nunca saberia o que poderia acontecer.
Tudo começa com uma reflexão, em meio a multidões felizes, mas mesmo assim a felicidade do coletivo não me permitia ser contemplado com tal entusiamo. Apesar de estar ao lado de um grande “brother” e rodeado de pessoas gentis e admiradoras de mim, sempre achei que faltava algo, algo como um sopro de que me fizesse navegar, mas só me faltava respirar, então respirei.
Estava em busca de um norte, após deixar tudo que me fazia mau, tudo sem noção nenhuma sentido, de um mundo sem sensações e sentimentos. Pessoas que não me permitam viver e sentir, e o que eu necessitava viver, depois de longos anos anestesiado e num coma profundo. Dai parte a reflexão antes apresentada, precisava permitir e respirar, cair de cabeça e coração em algo que só dependia de mim. Após respirar eu velejei.
E os ventos dá mudança sempre jogam a favor de daqueles que deixam se permitir, como os grandes navegantes se se lança ao mar em busca de algo, ou pela falta de alguma coisa. E por eu estar aberto as novas coisas, eu poderia sentir que o vento estava mudando, o ano começará com um vento suave e distinto, mas se eu soubesse levantar a vela, da minha pequena embarcação, poderia seguir o vento, não por mérito de um bom velejador, mas por necessidade de um ar de mudança, ou também por fugir de tudo que me deixava mau, e me fazia ficar mais vazio. O que queria era respirar, mas para eu respira necessitava apreender a velejar.
Como um péssimo velejador que sempre fui escolhi a maneira mais ruim de velejar, a maneira que o ano anterior me possibilitou felicidade instantâneas e vazias. Mas o que tinha diferente dos anos anteriores é que estava disposta a se lançar em uma nova aventura. Ele começará a sopra com muita força depois de estar no meio de uma multidão e extremamente só, ventos esses que me fizeram respirar por mais um tempo. Tá ai uma palavra que demostrou o que foi o ano de dois mil e doze … “respirar” … uma palavra, uma sensação, um estado de espírito e uma maneira de viver.
Por me permitir respirar o vento que soprava me surpreendeu. Como uma grande aventura, que mau estava preparado para ela. Mas me levou para um novo mundo, com personagens novos e inspiradores, sedentos pelo novo, com histórias diferentes.
Um desse personagens era representado pelo um coletivo, que me transformou artisticamente, me trouxe de volta a sensibilidade artística, que anos a traz tinha sido esquecida, mas que retornará após anos adormecidos. O coletivo de verdadeiros brutos de uma vanguarda de artistas inspirados e talentosos.
O que dizer de tempos confusos? Não sei o que dizer, só sei que não estava sendo sensível, pois tempos confusos eu como ser dentro de um sistema do qual faço parte não conseguia me ver, só sei que não tinha a sensação, e nem conseguia perceber o que sinais, e os que eles querem dizer. A falta da sensibilidade me levou para caminhos estranhos, mas que era os de sempre, já sabia onde ele iria me levar, e como ter um porto seguro, sabendo onde iria chegar não me arriscaria em sofrer o novo. A retomada da sensibilidade artística, me deixou com um pé sobre o desconhecido, e essa sensação não me deixou com medo, mas sim excitado.
De volta aos novos personagens desse novo lugar onde o vento me levará, um deles foi representado pela a academia, lugar onde o saber e o conhecimento se demonstra na mais bela forma, o aprendizado. Pois e tempos confusos, umas das únicas formas de crescimento pessoal é o aprendizado. Lá o conhecimento a flora, e a conjunção de toda essa forma de conhecimento engrandeceu a minha vontade de respirar e de lutar por condições coletivas onde o “ser” não é “ter”, mas sim permitir ser livre.
Mas o que é a vida, o vento que me levava a deriva entre caminhos incertos e novos, me trouxe uma nova brisa, que voando venho, como um pássaro, e como um pássaro me fez viver umas das mais belas histórias desse ano, um carinho imenso entrou dentro de mim e me transformou por dentro, pela primeira vez me via livre e irradiante. Me via vivo e sentindo uma grande paixão pelo mundo e por todos. O quando via seu sorriso era como um sonho, sabes quando uma pintura, uma música ou um som, lhe deixa feliz por horas e horas, dias e dias? Sim estava entregue totalmente a essa nova brisa que por longas oito semanas, mudou minha vida, meu discurso, me transformou por dentro.
Um dos momentos marcante foi sentado em um pedra de frente para o mar, longe de tudo e todos, me via pensando nesse ventinho que transformou meu caminho, e nesse sentimento que invadiu meu peito e de dentro para fora.
Mas como todo ventinho que vem, ele se vai para longe, numa dessas ironias da vida. O ritmo da minha embarcação mudou. Mas creio que foi um mudança leve de timor que fez que eu perdesse aquela brisa tão suave e delicada, mas esse pequeno desvio me deixou sem chão, e confundiu minha orientação, lá de novo estava confuso, mas ainda com o olhar irradiante de mais uma belas histórias que tinha acontecido.
O ventinho era viciante e me deixou com gosto de quero mais, e por estar me permitindo me deixou com um gostinho de quero mais, e lá se foram dois meses de esconder tal sentimento, que já tinha compreendido, mas que precisava ser compartilhado, pena que tardiamente, mas a vida é assim, as vezes se afogamos e não lutamos pelos o que queremos, felizmente os ventos continua soprando... e soprando...
Mas de certo um desejo que sempre tenho... “como gostaria que esse ventinho estivesse ainda ao meu lado agora! Como adoraria um novo sopro dele.”
E ele passou e me transformou. Hoje vendo o acontecimentos anteriores vejo que tenho que seguir velejando e me permitindo sonhar com o novo, me permitir se transformando, um dia uma pessoa me disse: “pessoas nunca mudam” queria dizer que tudo muda o tempo todo, e por estarmos confusos, não percebemos que a mudança é evidente. Ainda sonho com o ventinho que me transformou, sonho dos momentos, das passagens das ondas e de toda sensação que tivemos juntos durante o pequeno momento de minha navegação, penso que ele trouxe um dos mais belos sentimentos nesse ano de dois mil e doze, e por trazer me mudou completamente.
O que dizer em tempos confusos? Não diga e não faça nada! Só simplesmente siga os ventos, que eles lhe indicarão os novos caminhos.
Que venha novos ventos e que nele traga novos ventinhos que me faça um ser humano menos confuso e mais vivo. E que um dia eu parta como um vento transformando a vida de outros marinheiros confusos, e transformando o seus caminhos.


15 fevereiro, 2013

Metade

Oh, metade do meu coração tem o controle da situação
Metade do meu coração toma seu tempo
Metade do meu coração tem juízo para te dizer que não posso continuar te amando
Oh, com metade do meu coração.